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domingo, 30 de maio de 2004

quarta-feira, 26 de maio de 2004

Mofo - The Atari Punks On Dope [2004]


YANDEX (320 Kbps) Size:89.7 MB

"Em certa medida, no final da década de 80, os Thormenthor, um projecto que assentava bases no estilo death metal, foram arautos desse estilo de música. Depois de terem dado por encerradas as suas actividades, a maioria dos seus músicos surgirá, em 1999, como Mofo, uma banda assente num novo formato que denotava uma nova atitude e evolução no seu estilo musical, sem nunca abandonar ou renegar as suas raízes. Em 2001 editaram o primeiro registo de originais – Project Mofo – reconhecido pela crítica pela sonoridade que deambulava num misto orgânico e industrial. Nas suas prestações ao vivo, os Mofo, debitavam toda a sua criatividade sonora e atitude irreverente, apoiadas num cuidado cénico que reforçava um universo muito próprio do colectivo. O ano de 2004 marcou o regresso dos Mofo aos registos discográficos, com uma nova mutação –The Atari Punks On Dope -, iniciando-se assim um novo capítulo na carreira do grupo. Pelo meio, ficaram lançadas sementes muito interessantes sob a forma de MP3s divulgados no seu site oficial, com remisturas inventivas de temas dos NIN, Slayer, Dead or Alive, David Bowie, FGTH, Gorilazz ou Madonna. As composições dos Mofo surgiam alicerçadas nas componentes mais duras da música electrónica, entre influências rebuscadas ao estilo industrial e recorrências aos géneros mais pesados do rock. Constituídos por João Miguel Fonseca (aka DJ Mofo, voz, guitarra, também membro dos Bizarra Locomotiva, Balla e ex-Thormenthor), Joao Paulo Dias (aka JP Mofo, baixo), Pedro Campos Ferreira (aka Mandrile ou DJ Campus, bateria) e Jorge Fernandes (aka DJ Nebula, guitarra, samplers), os Mofo lembravam Marylin Manson mas, na minha óptica, de quem realmente se mostravam discípulos era dos Nine Inch Nails, a locomotiva musical inventiva de Trent Razor, talvez o mais importante músico deste início de século. O produto final é uma experiência auditiva, no mínimo, diferente do habitual. Estava lançada a raiz sob a forma de um nome ambíguo e contraditório para um projecto que respira ambientes futuristas e emoções agressivas numa banda sonora claustrofóbica ajustável a uma qualquer grande cidade dos nossos dias."

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