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Pesadelo é o primeiro EP dos Bruma
A banda de Braga tem vindo a aprimorar a sua sonoridade, encaixando nas vagas etiquetas de jazz e blues. São o resultado ilógico e curioso de uma dita ‘fervilhante’ cena musical bracarense e é aqui que o quarteto minhoto sublinha um dos critérios da sua originalidade.
São uma banda sem contexto, com tão pouco em comum com os géneros que lhes podemos atribuir que não surge a preocupação para o fazer.
A subversão de género ou de cânones para a estruturação de um tema são prerrogativas. A sua sonoridade obscura, cinemática e quase barroca é ilustrada em dissonâncias, vozes rasgadas, graves noções de ritmo e, novamente, a sua subversão. Os Bruma viram-se do avesso tema após tema, tentando encontrar coesão no inesperado. Querem demonstrar um poderio depressivo, aberrante, belicoso e esquizofrénico, sem descurar sons mais belos, fáceis de adjectivar como pop, pois algo apenas se define pelo seu negativo. Apresentamos os Bruma num disco com 5 versões deles próprios.
Capa por Marta Regadas
Agradecimentos a Hugo Teixeira, Eduardo Pimenta e António Costa
lançado em 25 de janeiro de 2016
André Pepe - Baixo
João Alegria - Bateria
Mário Abreu - Piano e voz
Pedro Guedes - Guitarra
Gravação de Eduardo Peixoto de Almeida
Produção e masterização de Bernardo Barbosa
jazz avant-garde chill dark instrumental jazzy Braga Portugal
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